Ausência Notória: SADC Esvazia Pela Segunda Vez as Cerimónias de Estado em Moçambique
Num momento em que Moçambique celebrava os seus 50 anos de independência, o silêncio da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) ecoou mais alto que os hinos e discursos oficiais.
Apenas dois Chefes de Estado — Samia Suluhu, da Tanzânia, e Emmerson Mnangagwa, do Zimbabwe — marcaram presença nas festividades realizadas a 25 de junho de 2025, contrastando com as promessas do governo moçambicano de uma forte adesão regional.
O porta-voz do Governo, Filimão Suaze “Impissa”, havia adiantado que até 32 líderes estrangeiros estariam confirmados.
No entanto, a grande maioria optou por enviar apenas delegações diplomáticas. A ausência em massa levanta sérias interrogações sobre o posicionamento da SADC perante a administração do novo Presidente Daniel Chapo.
Esta é a segunda ocasião, em menos de seis meses, que a organização regional não demonstra apoio visível em eventos oficiais promovidos pelo executivo moçambicano.
O que poderia ser um gesto de diplomacia neutra começa a ser visto como um possível distanciamento político — ou até uma forma velada de pressão regional.
Em tempos em que o prestígio internacional se torna vital para a estabilidade interna, a falta de envolvimento direto da SADC acende alertas sobre as relações exteriores de Moçambique e o peso real de Daniel Chapo no cenário regional. Leia Mais...
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